quinta-feira, 13 de junho de 2013

Cursos online
  

A educação a distância representa hoje uma importante alternativa para a qualificação profissional. 
Por meio do computador e da internet, os cursos online intensificam e qualificam os profissionais para o mercado de trabalho, oportunizando o acesso, especialmente àqueles com dificuldades de acompanhar uma formação presencial.

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Exposição une arte e tecnologia

Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=3XEe8puosuA

Arte Cibernética – Coleção de Arte e Tecnologia do Itaú Cultural

Era digital revolucionou o universo das artes, diz escritor



 
Os conceitos modernos de propriedade e de participação estão se diluindo no cyberespaço, aponta o ensaísta e poeta colombiano Carlos Fajardo Fajardo.

"[O espaço virtual] é um âmbito no qual os sujeitos ativos desaparecem, impondo em seu lugar uma objetividade simulada e devoradora de mensagens globais; não há autonomia moderna em sua natureza nem razão crítica auto-consciente", acrescentou.

Fajardo Fajardo, professor universitário em estética, história da arte e literatura, abordou o tema em uma reportagem publicada pela revista "Nómada" --editada pela Universidade Nacional de San Martín (próxima à capital argentina).

O escritor trata em especial do tema da arte digital e "cyberarte" --sobre a qual escreveu que "novos paradigmas estão dando razão à secularização e à perda da aura na arte tradicional moderna".

"A perspectiva renascentista nos trouxe uma análise do espaço; a fotografia, uma familiarização com o hiper-real; o cinema, uma análise do movimento, o digital e o computacional nos trazem agora uma análise das relações abstratas virtuais", disse.

A "cyberarte", como "novas técnicas artísticas", abre novas janelas utópicas, nas quais "é possível realizar colagens eletrônicas que pulverizam de uma vez por todas todos os gêneros artísticos tradicionais".

Para Fajardo Fajardo, a mistura de sons, textos e imagens elaboram uma "cybervisão". Novas ferramentas "como escâners, sintetizadores, impressoras, hipertextos, arquivos e cursores" mudam o processo artístico e de alfabetização, defende o escritor.

A grande quantidade de possibilidades que o computacional oferece, faz desaparecer o conceito moderno do "eu criador individual", transformando a relação espectador-arte, "pois o indivíduo pode, ao mesmo tempo, criar, programar e desfigurar a obra de acordo com seu desejo".

Com isso, disse o colombiano, "desaparece a Era da interpretação e dá-se início à Era da programação, subordinada à linguagem do cálculo e aos modelos numéricos".